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Seminário Batista Regular de São Paulo

Informativo:







PLANO COOPERATIVO
Pr. Tomé Cosmos de Faria

Vou começar com uma pergunta básica: Qual é a nossa missão?  Creio que a resposta a essa pergunta pode ser encontrada em toda a Bíblia. Mas, em Mt. 28.18-20, nós temos um panorama completo dessa grande missão: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...”. creio, desta forma, que a melhor definição de Grande comissão é: “a ordem dada pelo Senhor Jesus Cristo a todos os salvo para ir e fazer discípulos em todas as nações do mundo”.
Concluo que:
1º A ordem é clara. Todos nós devemos rapidamente procurar meios de cumpri-la.
2º É nos dada a ordem, mas, a forma que vamos cumpri-la cabe a cada um de nós decidir.
3º Uma coisa é certa, não podemos ficar parados.

Em atos 13.1-3 temos um modelo de expansão para a igreja. Se quisermos obedecer ao mandado do Senhor Jesus Cristo e levar o Evangelho a todas as nações, precisamos compreender que a expansão missionária é uma tarefa a Igreja local.
1º.    Depende do progresso da Igreja local. (v.1) Quanto mais nossa Igreja crescer, mais nós poderemos fazer por missões.
2º.    Depende da direção do Espírito Santo na Igreja local. (v.2) Nós precisamos orar mais por direção do Espírito Santo. E estar sensíveis a direção de Ele nos der.
3º.    Depende dos recursos que uma Igreja local dispõe. (v.3) Temos de abrir o nosso coração para o sustento da obra missionária.
Com certeza o caminho para se fazer missões é a igreja local
Vou sugerir hoje um projeto que já está em andamento e com bons resultados na região de campinas. Chama-se “união”. Creio ser uma excelente forma de envolver as igrejas no cumprimento de sua tão grande missão.

UNIÃO DE IGREJAS BATISTA REGULARES PARA FUNDAÇÃO DE NOVAS CONGREGAÇÕES

I.       Propósito.

1)      Unir igrejas para elaborar projetos e reunir recursos para abertura de novas igrejas Batista Regulares.
2)      Esta união pretende:
a.   Sondar novos campos.
b.  Elaborar projetos específicos para cada campo.
c.   Contratar obreiros de tempo integral.
d.  Comprar terreno.
e.   Construir o templo.
f.    Participar ativamente no trabalho por meio dos membros das igrejas que compõe a União.

II.    Critérios:

(obs. Esse pequeno estatuto foi elaborado levando em conta alguns erros que se cometeu no passado).

1)      Contratação do obreiro.
a.   O obreiro deverá demonstrar chamado especifico para fundação de igrejas.
b.  Deverá ser Batista Regular, formado em um seminário reconhecido pela associação das Igrejas Batistas Regulares do Centro Sul do Brasil, ordenado e, recomendado a se filiar a Missão Batista Brasileira fundamentalista.
c.   O obreiro será integralmente sustentado pela união. (incluindo moradia)
d.  Seguirá o projeto elaborado pela união.
2)      Compra do terreno:
a.   O terreno a ser adquirido deve ser aprovado pela união.
b.  O mesmo será registrado em nome de uma das igrejas, pelo fato da união não ser uma entidade jurídica. No entanto, o patrimônio será da união.
c.   Caso o projeto não vá adiante, todo o patrimônio conquistado será direcionado para um fundo missionário destinado a novos projetos missionários na união. Sendo esta decisão tomada em comum acordo com as igrejas da união.
3)      Construção do templo.
a.   Os custos da construção serão custeados pela união.
b.  O prédio será construído de acordo com as normas da lei, mediante a um projeto aprovado.
c.   O projeto será primariamente aprovado pela união.
d.  É prevista a participação das igrejas com mutirões para a construção.
4)      Participação das igrejas na união.
a.   Cada igreja interessada em participar desta união deve apresentar o projeto em Assembléia e votar a participação da igreja, incluindo: a forma da participação, quantia em dinheiro... Etc. uma cópia da ata deve ser apresentada á união.
b.  Cada igreja unida poderá participar das reuniões de planejamento, enviando representantes. Caso a igreja não puder enviar nenhum representante, se prontificará a apoiar a decisão que foi determinada na reunião.
5)      Administração Financeira.
a.   Todas as questões financeiras serão tratadas nas reuniões da união. Decisões sobre finanças somente poderão ser tomadas nas reuniões
b.  Será aberta uma conta para uso exclusivo da união.
c.   A administração financeira ficará a cargo do tesoureiro.
d.  Cada igreja terá um código para facilitar a identificação do deposito.
6)      Liderança - Para facilitar a organização e a comunicação, foi eleita uma liderança na reunião do dia 04 de Novembro de 2008:
a.   Presidente – Pr.Tomé C. de Faria
b.   Secretário – Pr. Luciano Martins
c.   Tesoureiro – Pr. Josias Andrade

São realizadas reuniões mensais para avaliar e discutir os rumos do projeto.


Vantagens de se ter um plano cooperativo de igrejas.

1)      Primeiro se elabora o projeto para depois se executá-lo.

O que tradicionalmente temos visto são projetos que já vem pronto e a igreja precisa decidir se vai participar ou não (convenhamos, alguns são até constrangedores. Você recebe um projeto de um missionário desconhecido e sem referencia e ainda é ameaçado de falta de “amor cristão se não contribuir”). Num plano cooperativo a igreja participa da elaboração do projeto. Isso é muito mais animador para os membros das igrejas.

2)      Poucas igrejas têm capacidade de iniciar uma congregação por conta própria, assim, o plano cooperativo possibilita para todas as igrejas menores essa oportunidade.
3)      O missionário irá para o campo já com 100% do seu sustento garantido. Tenho ouvido relatos de missionários que peregrinaram por meses e ainda foram para o campo sem o sustento completo. A união saberá quanto o missionário ganha e quais são as suas reais necessidades. Queira ou não isso é um problema.
4)      Missionário focado no seu ministério. Existe o lado da tranqüilidade do Missionário; quando ele tem o respaldo de um grupo de Igrejas orando por ele e o ajudando neste empreendimento. Isto facilita muito o seu trabalho, pois ele pode focar na parte espiritual do seu ministério, dedicando-se ao evangelismo, discipulado, etc.; sem se preocupar com sustento, compra de terreno e construção.
5)      É bem mais rápido e eficiente do que a forma tradicional.

PROJETO 01 – ARTUR NOGUEIRA

I.       O CAMPO.

Artur Nogueira é uma cidade de aproximadamente 45.000 habitantes, que fica a mais ou menos 40 minutos de campinas. Existe nesta cidade uma carência muito grande da pregação do Evangelho.
A escolha deste campo foi por que a IBR do Jd. Florençe já tinha planos de abrir uma congregação lá, e com a formação da união este foi o primeiro projeto a ser considerado.

II.    OBREIRO.

Já foram escolhidos pela união os irmãos que irão para Artur Nogueira em meados de Dezembro de 2008, trata-se dos irmãos: Percival Xavier do anjos e Rosa pereira dos anjos com os filhos Danilo (13) e Vanila (10). O casal está se formando no fim de Novembro no Instituto Bíblico Maranata.
O irmão Xavier esteve numa reunião da União no mês de Agosto e demonstrou convicção de que tem o chamado para o ministério de fundar igrejas.

III. FINANÇAS.

A União pretende levantar 2.000,00 R$ por mês para o sustento da família e aluguel da casa em Artur Nogueira (1500,00 para sustento e 500,00 para aluguel). Até o momento temos garantido 1580,00R$.


Como pode nascer outros projetos como esse?

1)      Convidar alguns colegas para orar especificamente sobre o assunto.

Penso que a oração funciona muito bem para nos alinharmos com a vontade de Deus. a oração é um exercício para mudar a nossa vontade e não para mudar a vontade de Deus. Quando oramos especificamente por alguma coisa o nosso coração e mente começa a se abrir para que a vontade do Senhor seja realizada através de nossa vida. É claro que abrir novas igrejas é da vontade de Deus, mas, nem sempre os nossos planos estão conformados com os planos do Senhor, por isso que a oração nos leva a se conformar com os planos divinos.

2)      Realizar algumas reuniões.

Salomão afirmou que “Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito” (Pv 15:22). Não conheço outra ferramenta mais eficiente do que “reuniões de planejamento” para colocar um projeto nos trilhos. E, além disso, trabalhar em grupo é muito melhor do que trabalhar sozinho.

3)      Tem que envolver os membros da sua igreja.  Além de contribuir com idéias, estimula a participação de toda a igreja.

Aprendi, com o tempo, que, um projeto em que os irmãos ajudam a elaborar, é muito mais bem aceito do que aquele que já vem pronto para uma aprovação e apoio. Em minha igreja tenho o costume de discutir junto com os irmãos os projetos antes de efetivá-los. Uma simples pergunta tal como “o que você acha disso”, ou “qual é a sua opinião sobre isso” já é o suficiente para despertar o interesse da pessoa no projeto. Portanto, deixe sua igreja participar na elaboração do projeto de um plano cooperativo, eles irão contribuir com idéias e com recursos.

4)      É preciso capacidade para lidar com algumas diferenças.

Cada igreja tem identidade própria e características peculiares, não conheço nenhuma que seja igual a outra. Claro que não estou falando em termos doutrinários e sim em questões de usos e costumes. Quando nos propomos a trabalhar unindo igrejas, teremos de estar prontos para lidar com algumas diferenças. Mesmo o missionário não irá fundar uma igreja que seja igual as outras que fazem parte da União.
A solução é estar disposto a lidar com algumas diferenças, sempre buscando uma solução que proporcione a continuidade da união do

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PROGRAMAÇÃO DA IGREJA

DOMINGO
Manhã : de 08:00 as 10:00 horas (E.B.D)
Classes : Integração,Adultos,Jovens,Adolescentes,primarios,pricipiantes e berçario.
Noite: Sala de Missões 17:00 as 17:50
Das 18:00 as 20:00 horas (Culto de Louvor)
Culto Infantil: 0 a 12 anos
QUARTA FEIRA
Noite: Das 19:00 as 21:00 horas (Culto de Oração)
SEXTA FEIRA
Noite: 18:00 as 20:30 horas (OANSE)